Embora Maestro seja um típico filme de ator (produção que serve de veiculo para que uma estrela tenha uma atuação oscarizavel), a produção hollywoodiana é um pouco mais do que isso mesmo sem deixar de estender um tapete para que a atuação de seu ator e diretor seja um dos indicados ao Oscar. Não é surpresa que além de Cooper, Carey Mullighan (Bela Vingança), com quem tem uma parceria memorável, também conste como indicada como melhor atriz.
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Recebendo a oportunidade dos sonhos de um aspirante a maestro, o musico bissexual, judeu e americano Leonard Bernstein (Cooper) inicia um relacionamento com a atriz Felicia Montealegre (Carey), afetando suas vidas e carreiras para sempre. O filme pode ser visto na Netflix.
Apesar de méritos na sua atuação, Cooper consegue esse desempenho por se encarregar, como diretor, de preparar não só cenas que comovam mas especialmente pelo uso impressionante de maquiagem (também indicada ao Oscar) pelo especialista Kazu Hiro (que já tem uma estatueta por O Escandâlo e The Darkest Hour). Como um verdadeiro ilusionista, Hiro ajuda que a performance de seu diretor seja mais impressionando tornando-o ainda mais igual ao retratado.
A atuação da dupla Cooper-Mulligan é ponto alto de um filme muito bem dirigido e quando a personagem da atriz sai de cena, o enredo perde um pouco de seu ritmo e brilho. Malandragem ou não, Cooper sabe como encerrar esta jornada e justificar suas indicações. Maestro conta ainda com produção-executiva de Martin Scorcese e Steven Spielberg.
Nota: 8.5
Confira o trailer de Maestro:
