‘Esquadrão Trovão’ completa o Netflixverso?

Melissa McCarthy e Octavia Spencer emprestam talento para um roteiro fraco

Esquadrão Trovão tinha tudo para ser um grande filme. A Netflix já tem experiência em filmes do gênero de Super-Heróis, Melissa McCarthy e Octavia Spencer têm talento de sobra para tornar um filme como este interessante. Porém, parece que a comédia pecou justamente por falta de compreensão do gênero.

++ Como a Netflix contra-ataca a Marvel e cria seu universo de supers

O enredo coloca que em 1983, “raios interestelares” atingiram a Terra e deram poderes a pessoas com tendências sociopatas. Neste universo, os pais de Emily Stanton (Octavia) são assassinados quando se aproximavam de reproduzir o processo para outras pessoas. Ela acaba convivendo apenas com Lydia (Melissa) como sua única amiga, mas as duas acabam rompendo pela obsessão de Emily em resolver os problemas do mundo. Até que por acaso, se reencontram quando ela finalmente descobre como dar superpoderes a pessoas normais.

Com muitas piadas oitentistas, o roteiro e direção de Ben Falcone evocam um público de 30 a 40 anos mas os seus plots são dignos de filmes infantis. Há pouco ou nenhum conflito: personagens descobrem superpoderes rapidamente, se apaixonam rapidamente e há conspirações entre líderes políticos (descobertas rapidamente) e por aí vai. Bastaria se as piadas fossem boas, mas… Não são. Sem piadas boas e sem conflito, o que sobra? O talento das duas e entre a dupla de protagonsitas, Octavia parece desconfortável em fazer comédia. Suas atuações contrastam com a de Melissa, que sempre é o melhor nos momentos das risadas. Curiosamente, a própria vencedora do Oscar é quem carrega a parte dramática do filme.

Nota: 5

Confira o trailer do filme:

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