‘Sweet Toth’: a melhor série da Netflix em 2021?

Superando bons concorrentes, adaptação de quadrinhos de Jeff Lemire se sai muito bem, obrigado

Sweet Toth talvez seja o grande acerto da série da Netflix. Superando boas produções como Sombra e Ossos ou decepções como O Legado de Júpiter, a adaptação da história em quadrinhos de Jeff Lemire é quase perfeita de tão empolgante. E tudo isso dourando um pouco as cenas mais impactantes do gibi e fazendo uma produção pop para toda família.

++ Quais as estreias de junho na Netflix?

Em tons de fábula, conhecemos Gus, um legítimo representante dos híbridos, como são chamados os bebês que nascem após um misterioso vírus. De um lado, crianças que são parte de algum animal da natureza e do outro mortes de seres humanos sem que haja uma cura conhecida. No meio de tudo isso, ele vê ameaçado o único mundo que conhece e precisa buscar o único sonho que já teve: conhecer a sua mãe.

Sweet Toth é uma história sobre sustentabilidade, família e ciência. Com tantas histórias sobrepostas, poderia se tonar chata ou perder o ritmo, mas é justamente o contrário. A série não desperdiça uma só cena mantendo sua atenção até o fim. Facílima de maratonar. Com personagens que vão ganhando camada, a produção acerta em quase tudo e desperdiça muito pouco. Talvez o único destaque negativo seja a constante presença de um narrador ao início e finais dos episódios, que soa desnecessária pela qualidade da produção.

O novo lançamento da Netflix já havia chamado atenção pela presença do astro Robert Downey Jr. entre os produtores. Mesmo sem atuar, fica claro o motivo. O universo inconfundível da série é apaixonante e faz a gente torcer muito por Gus, todos os híbridos e por uma cura para a Terra que assistimos. Quem sabe isso não ajuda a gente a se curar um pouco do lado de cá também?

Nota: 9

Confira o trailer de Sweet Toth:

Arquivos

Leia Mais
Teria ‘Dark’ inspirado nova temporada de ‘Loki’?