‘O Legado de Júpiter’ expande o Netflixverso

Plataforma continua a investir no gênero de super-heróis

O Legado de Júpiter adapta o quadrinho criado por Mark Millar como uma série de oito episódios. Como qualquer adaptação há mudanças, perdas… Enfim, escolhas que a produção da Netflix faz diante do trabalho original. O que fica é mais uma produção de super-heróis na plataforma.

++ Como a Netflix contra-ataca e cria seu universo de super-heróis

Durante a crise de 1929, que arrebenta a economia global, Sheldon Sampson (Josh Duhamel) perde tudo, inclusive um membro da família. Sem muito o que escolher, recebe mensagens que o indicam um caminho que culminará com os dias de hoje quando ele é Utópico, o mais poderoso ser do planeta e pai de Paradigma, seu futuro sucessor e um dos homens mais poderosos do mundo. Quando Paradigma precisa tomar uma decisão dramática em combate, que contraria o código de conduta da União da Justiça, toda família se divide com sérias consequências para eles e para o mundo.

O Legado de Júpiter: história de 100 anos sobre uma superfamília
O Legado de Júpiter: história de 100 anos sobre uma superfamília e seus dramas em se encaixarem

O Legado de Júpiter consegue ganhar ritmo na primeira metade de sua história ao optar por uma direção diferente dos quadrinhos. A história é divida em duas partes: passado e futuro, começando por um momento da infância dos filhos de Sheldon: Chloe (Elena Kampouris) e Brandon, o Paradigma (Andrew Horton). As cenas de ação são impecáveis e as interpretações dão todo o peso que a história merece.

A partir da segunda metade, a produção aprofunda suas escolhas , mas parece perder um pouco de ritmo. Porém, há uma decisão acertada: surpreender inclusive os leitores da Graphic Novel. Ao contrário de outras adaptações, O Legado de Júpiter acaba deixando uma tremenda pulga na orelha para quem acha que sabe o que vai acontecer ou como tudo vai terminar. Vale a pena ver.

Nota: 7

Confira o trailer da primeira temporada:

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