‘O Retorno do Rei’ é o cume de uma saga irrepreensível

Livro completa 70 anos de lançamento no ano que vem

O Retorno do Rei é um tremendo livro. Jamais seria fácil concluir uma trilogia que iniciou com A Sociedade do Anel e teve o grande As Duas Torres em seguida mas o terceiro livro a trilogia O Senhor dos Anéis é o ponto alto do épico escrito por JRR Tolkien. Lógico que o prequel O Hobbit entra nessa comparação.

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Se Tolkien fez do romance anterior a este, um livro de passagem é em O Retorno do Rei que o escritor usa todas as surpresas e recursos que tem começando pela reviravolta envolvendo Frodo, dado como morto no livro passado e que ressurge surpreendentemente aqui. Para quem não é bem um garoto como eu com 44 anos, bate uma curiosidade danada de como deve ter sido esperar pelo terceiro livro e imaginar como a história continuaria sem seu protagonista. Eram tempos diferentes sem internet e nada do que vivemos hoje parece indicar de como deve ter sido para quem se tornou aficcionado por Tolkien naquela época.

Fugindo de qualquer pieguice, Tolkien consegue se destacar ao conseguir usar tramas e subtramas que mostrem como seus personagens evoluíram. Aragorn parece mais rei do que nunca assim como Gandalf nunca foi tão poderoso. Pessoalmente, a jornada mais emocionante para mim sempre foi a de Sam, que sai de um coadjuvante dos primeirosn livros para um personagem sem o qual a missão não seria completa. Se ele não foi o escolhido para carregar o Um Anel, ainda é um amigo capaz de carregar Frodo para que chegue ao seu destino. Uma imagem que fez toda leitura valer a pena.

O Retorno do Rei merece ser sempre revisitado e relido pelos seus leitores. Cada vez que lembrarmos a jornada de Frodo, lembramos também das nossas caminhadas e dificuldades. Obrigado, Tolkien.

Nota: 10

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