M.A.N.T.I.S. era muito a frente de seu tempo

Série inovadora merecia mais temporadas mas só teve uma

Foi apenas uma temporada, mas tão marcante. M.A.N.T.I.S. talvez tenha sido uma série muito a frente do seu tempo trazendo elementos que o público poderia não estar acostumado ou preparado para assistir na TV naquele momento. Será que ninguém teve a sensação de que a produção merecia mais tempo?

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M.A.N.T.I.S. contava a história de um cientista paraplégico que desenvolvia uma roupa que permitia que se movesse com bastante agilidade. O herói era negro o que, infelizmente, ainda é pouco comum e era nos anos 90. Fora isso, a série se passava em uma espécie de Los Angeles quase distópica, onde a criminalidade parecia vencer até que surge o super-herói Mantis (“Louva-a-Deus” em português).

M.A.N.T.I.S. contava uma história de sci-fi, diversidade e muita ação
M.A.N.T.I.S. contava uma história de sci-fi, diversidade e muita ação no início dos anos 90

Carl Lumbly interpretava o gênio Dr. Miles Hawkins, que construíra um exoesqueleto que trazia sua mobilidade de volta e lhe fornecia um armamento para deter criminosos. Lumbly seguiu uma carreira de sucesso depois da série e pôde ser recentemente visto como Isaiah Bradley em O Falcão e o Soldado Invernal.

Sem matar ninguém. Mantis era um super-herói que agia contra a violência com o mínimo de violência possível e os elementos de histórias em quadrinhos não eram a toa. Afinal, seu criador era um grande fã de gibis: um certo Sam Raimi, que anos depois dirigiria Tobey Maguire nos filmes do Homem-Aranha.

Para fechar o arco depois do cancelamento, a série acabou matando o personagem principal. Mas nada impede um reboot com outros atores e um recomeço. M.A.N.T.I.S. mereceria.

 

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