Um ano sem Chadwick Boseman

Estrela de 'Pantera Negra' deixou um vazio com sua partida, mas o legado é eterno

A morte de Chadwick Boseman pegou a todos de surpresa. O câncer de cólon que o vitimou é uma doença fatal, mas o ator de Pantera Negra soube conduzir o auge de sua carreira sem que ninguém soubesse de nada após o diagnóstico em 2016. De lá para cá, além de viver o rei de Wakanda, fez a voz do personagem em uma animação, pensou na sequência com T’Challa e teve uma atuação digna de uma indicação ao Oscar e outra injustamente ignorada dirigida por Spike Lee.

++ Leia também: como explicar às crianças pretas que Chadwick Boseman?

“De repente, não mais que de repente/Fez-se de triste o que se fez amante/E de sozinho o que se fez contente”, os versos do Soneto da Separação de Vinícius de Moraes traduzem um pouco do sentimento da perda irreparável do ator. Em décadas de apagamento, black-face ou papéis secundários, a população preta do Brasil e do mundo viram em Chadwick Boseman o rosto do arquétipo do herói preto. De repente, não mais que de repente, ele morre um pouco como se acostumaram a ver em filmes de terror: cedo demais.

Porém, essa estrela lembra menos décadas de racismo e mais fenômenos astronômicos. Como Emicida descreveu bem: Chadiwk Boseman foi uma supernova.

Leia abaixo os textos mais importantes sobre o ator e sua carreira:

++ Pantera Negra 2 seria influenciado por What If?

++ Pais contam como explicaram às crianças pretas que Chadwick Boseman morreu

++ Reforma e revolução em Wakanda

++ Assistimos: Pantera Negra

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