Project Power: outra etapa da Netflix criando seu fandom

Confira a nossa crítica da nova produção da Netflix

Project Power tem todos os elementos que a Netflix tem trabalhado em seus filmes no gênero super-poderes. Um mundo inconfundível com regras muito dessemelhantes que os demais, astros que já se envolveram com filmes de super-heróis e total independência de Marvel e DC. Não é pouco.

++ Camarão-de-estalo e o que rola em ‘Project Power’

Por aqui, Jamie Foxx, que já foi vilão em O Espetacular Homem-Aranha 2, e Joseph Gordon-Levitt (Batman: O Cavaleiro das Trevas Ressurge) contracenam com a ótima Dominique Fishback (O Ódio Que Você Semeia) em uma história envolvendo drogas que geram a morte ou poderes aleatórios em pessoas. Se em The Old Guard tinhamos superpoderes e feminismo, Project Power nos traz um filme de gueto com capacidades sobre-humanas. Há escolas desajustadas, menores abandonadas pelos pais e pais preocupados com suas filhas assim como autoridades corruptas e o dinheiro fazendo de uma comunidade sua maquete particular de futuro. É um filme de supers, mas com conteúdo. Até uma rapper de mão cheia está lá!

Depois da imagem, temos spoilers!

Project Powers: astros de filmes de super-heróis contracenam com Dominique Fishback
Project Power: astros de filmes de super-heróis contracenam com Dominique Fishback

A coreografia de lutas em uma produção como esta é um tremendo desafio. Como simular um sujeito com poderes elásticos em uma briga corporal? Ou qual será a extensão possível de poderes aleatórios que a misteriosa droga dá? No caso, há duas limitações relevantes: o efeito dura apenas cinco minutos e é sempre o mesmo para cada um. Ou seja, se você quase morrer da primeira vez, evite. Em alguns casos, as pessoas não têm esta chance: morrem na primeira dose.

Neste cenário maravilhoso a jovem Robyn (Fishback) e o jovem policial Frank (Levitt) são uma amizade improvável tentando sobreviver em New Orleans, que sofre todos os efeitos desta nova droga.  Até que encontram com Art (Foxx) um homem misterioso que quer acabar com o esquema. E será que só uma pessoa pode acabar com tudo isto?

Com a direção de Henry Joost e Ariel Schulman Project Power consegue desenvolver todo este universo e suas questões sem abrir mão de ação. Palmas para a dupla e para o roteirista Mattson Tomlin. É claro que queremos mais.

Nota: 10

Confira o trailer abaixo:

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