Fargo - Primeira temporada

Fargo – Primeira temporada

Chama a atenção na primeira temporada de Fargo o talento dos irmãos Coen para escrever uma série que lembra muito o filme homônimo, mas como uma história completamente original. Assim como no longa de sucesso, a série é uma tragicomédia de erros que culminam em uma situação quase fantástica. No caso, assassinatos em Minesota protagonizados pelo sinistro Lorne Malvo (Billy Bob Thornton, em uma fantástica atuação).

Do início ao fim,Fargo promete surpresas. E cumpre. Não há episódio que acabe sem uma grande brecha para seguir ao outro e é digna de uma maratona do Netflix assistir um episódio atrás do outro.

Malvo surge não apenas como um predador incansável, mas especialmente como o mal sob duas pernas. É um vilão cujo único propósito é a destruição, seja através de assassinatos ou semeando o caos e a discórdia.

A atuação de Martin Freeman como Lester Nygaard não acrescenta muito a outros personagens que já viveu. Em alguns momentos, lembra bastante seu Watson da série britânica Sherlock. Dá a impressão de que é quase proposital.

A policial Molly Solverson (magistralmente vivida por Allison Tolman) é uma das melhores coisas do seriado. É até difícil se acostumar com a ideia de que não veremos mais a personagem nas temporadas seguintes que modificam o cenário e a data dos novos eventos. De qualquer jeito, com o nome Fargo a gente vai acabar assistindo.

Nota: 10

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