‘Cruella’ recria vilã clássica como conto de fada

Filme da Disney+ retoma o universo dos 101 Dálmatas

Cruella não é como outros filmes live-actions da Disney. Ao contrário de recriações que apenas mudam o visual de animações clássicas, é uma história original sobre uma vilã conhecida. Se Glenn Close viveu a personagem mais próxima da ideia de como foi apresentada ao público, aqui o enredo apresenta sua origem.

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Nos anos 70, quando a indústria da moda já estava no auge, a pequena Estella (Emma Stone) cresce como uma menina pobre mas que sonha em ser estilista. Quando sua mãe morre em um trágico e misterioso acidente, ela precisa se virar sozinha até ascender ao lugar que quer. E acha que merece. Mas não mais como Estella e sim como Cruella.

Com tons de um macabro contos de fada no reino da moda, Cruella tem toda estrutura deste universo, mas em tons góticos. A “princesa” começa como uma gata borralheira, em busca de sua identidade e origens, até que ascende ao lugar que quer tal qual como uma Cinderela Fashion. A diferença é que na produção da Disney+ ela é uma vilã e não uma personagem edificante. Até por isso, o filme acerta em dar tons de comédia e de drama com cenas de morte, violência e referências a coisa pior. Não existe um “felizes para sempre” ainda que este seja um “era uma vez”.

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Apesar disso, é um filme bem mais infantil do que adulto. Ou para toda família. As tramas e os conflitos são bidimensionais como os personagens. Mesmo Emma Stone interpreta duas: uma heroína (Estella) e uma vilã (Cruella), sem muito espaço para tons de cinza. Afinal, mesmo sendo uma história de origem é a jornada de uma pessoa má rumo ao que ela realmente quer ser. Rumoao caminho de Cruella.

Nota: 7

Confira o trailer logo abaixo:

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