Watchmen: Feitos marciais da cavalaria comanche

Em seu segundo episódio, Watchmen aprofunda Angela, personagem de Regina King (em ótima atuação). Feitos marciais da cavalaria comanche retoma a história a partir do assassinato de Judd (Don Johnson), mas com poucas conclusões o que é um risco que o criador Damon Lindelof corre: criar plots demais e não resolver o que o espectador entende como trama principal. É cedo para cravar como erro, mas… Dá medo.

O ritmo que a série impõe agrada, inclusive ao revelar as novidades tecnológicas do mundo. Este futuro de Watchmen não possui celulares e computadores pessoais, mas evoluiu em outras áreas como DNA e… Superequipamentos.

Será que veremos muito mais disso? O final apoteótico do episódio indica que sim.

Feitos marciais da cavalaria comanche toma o cuidado de reintroduzir a obra de Alan Moore novamente. Seja com uma visão rápida do fictício American Hero Story ou com a bizarra encenação de O Filho do Relojoeiro, preparada por Ozymandias (Jeremy Irons) para seus assistentes exibirem como o Dr. Manhattan surgiu.

O episódio também mostra um pouco da Noite Branca, em que a Sétima Kavalaria atacou policiais, em um flashback cheio de ação. É quase uma receita de bolo que Lindelof mostrou em sua carreira: background de personagens, balas e um pouco de sangue. Não tem como dar errado, mas a gente segue na expectativa de um pouco mais.

Nota: 7

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