O ladrão de palavras

Você já leu ‘O Ladrão de Palavras’?

Imagine um mundo em que uma “caixa com imagens” fez muitas pessoas se tornarem seres inertes, quase zumbis. A fábula de Marco Tulio Costa, lançada em 1987, ano em que o Flamengo foi campeão brasileiro, é ainda mais necessária nos tempos em que vivemos. Afinal, mentiras, tecnologias e um mundo que quer que todos obedeçam parece perigosamente próximas dentro ou fora de O Ladrão de Palavras. Confira a sinopse:

Um índio é levado a uma outra dimensão, para cumprir a difícil tarefa de libertar um povo da opressão. Uma obra com múltiplas leituras, da mitologia grega, à sátira à comunicação de massa. Superanti-heróis brasileiros, parodiando os super-heróis dos quadrinhos, penetram em um labirinto e lutam contra um monstro ditador, devorador de idéias.

Misturando referências da cultura pop, super-heróis, mitologia grega e muito simbolismo, Tulio Costa nos conduz a uma jornada de autoconhecimento. Afinal, quem seria o misterioso Ladrão de Palavras, que dá nome ao livro? Quem foi o responsável por fazer as pessoas perderem o poder de falar?

Curiosamente, fala-se pouco deste livro (e da obra) do escritor brasileiro, com ótimos livros misturando distopia e ficção científica. Uma busca rápida no google encontrou apenas um post. A sinopse disponibilizada por sites de e-commerce se resume a: “Trata-se de um grande clássico de caráter universal primordial para a educação. Possui texto de fácil entendimento que estimula o leitor a pensar e refletir sobre o tema proposto”. Difícil ser mais vago…

Nota: 8

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