Depois da primeira temporada de Watchmen e sua repercussão positiva, todo mundo se perguntou se e quando veríamos uma segunda temporada. Apesar de tanta torcida, ainda não existe uma sinalização de que podemos esperar uma sequência. O produtor do seriado da HBO, Casey Bloys, lembrou ao The Hollywood Reporter que nem e ele e nem Damon Lindelof nunca pensaram em haver uma segunda temporada de Watchmen, mas… Pode acontecer.
Bloys afirmou que se Lindelof tiver uma ideia que lhe empolgar, os dois estarão empolgados. “Se ele quer fazer outra coisa, então isto é o que quero fazer”. Porém, o produtor afirmou que é possível que outra pessoa tenha a ideia para uma segunda temporada de Watchmen. Ou seja, seria necessária uma nova mente criativa ou alguém para se envolver no projeto.
O produtor até citou outra série da HBO como referência para uma sequência: True Detective. Após a primeira temporada, a série passou a mudar completamente seus protagonistas e cenários sem se incomodar em continuar a história ou trazer de volta personagens. Uma segunda temporada de Watchmen poderia seguir o mesmo caminho em uma história completamente nova, até porque o final apoteótico do seriado deixou pouco espaço para a vida de Sister Night (Regina King). Isso também ajudaria pelo fato de que nenhum dos atores da primeira temporada assinaram contratos de retorno, o que é de praxe em produções que têm uma expectativa de continuar a história.
Uma das coisas legais que aprendemos é que Damon criou um mundo gigante, mas a resposta é ‘eu não sei’. Muito depende do que Damon quer fazer. A única coisa que ele deixou claro é que não quer uma continuação desta história.
Casey Bloys
Vale lembrar também que Watchmen, como uma temporada fechada, concorreria no Emmy na categoria de minissérie, com uma concorrência mais fácil de se vencer. Como ocorreu com a primeira temporada de Big Little Lies (que concorreu como série dramática em sua sequência). Ou seja, atualmente, confirmar uma segunda temporada seria péssimo para o sucesso da primeira. Vamos esperar.
