Segundo filme de Coringa promete ignorar novamente o que o personagem é
Segundo filme de Coringa promete ignorar novamente o que o personagem é

Precisamos de ‘Coringa – Folie à Deux’?

Primeiro filme levou ao extremo que não é necessário respeitar os quadrinhos além do nome na telona

Quando o filme do Palhaço do Crime estreou nos cinemas, Coringa causou sensação e houve até quem dissesse que facilitaria outros filmes do gênero: super-heróis (ou supervilões) com um viés de filme autoral. Na verdade, uma licença para subverter tudo que tornou o persongem conhecido, exceto o nome e a aparência.

Quando o diretor Todd Phillips anunciou uma sequência do filme a impressão é que a moda vai ficando perigosa. Coringa 2 ou Coringa – Folie à Deux será um musical (!). Ou seja, nenhuma preocupação com os planos do DCverso nos cinemas ou os quadrinhos. Afinal, apenas na cabeça do diretor, o personagem tem uma origem digna de novela mexicana: uma espécie de possível irmão bastardo de Bruce Wayne e que nasceu para liderar o proletário de Gotham à revolução comunista. Oi?

Originalmente, o Coringa é uma figura sinistra e maníaca com uma propensão para o caos e a destruição sem nada heróico por trás como Heath Ledger entendeu muito bem. O personagem mais sutil e matizado vivido por Joachim Phoenix não tem muito a ver com alguém que, canonicamente, estuprou a Batmoça enquanto forçava seu pai a assistir apenas para provar que isso levaria Batman a mata-lo. Não há injustiça social ou reparação em seu confronto com o Batman. Apenas alguém louco além de qualquer ajuda.

Como o termo “Folie à Deux” também é usado para uma síndrome em que duas pessoas têm delírios tudo indica que o novo filme deve também subverter Arlequina. Podemos esperar qualquer coisa. Inclusive o personagem de Phoenix acordando e descobrindo que foi tudo um sonho. Não seria tão ruim…

 

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