Com apenas 26 episódios e uma única temporada, o Thundercats de 2011, reboot lançado para reviver a franquia, durou pouco tempo. E para muitos fãs não é fácil entender o motivo. Será que a audiência não gostou da história repaginada?
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Desde o início de sua estreia nos Estados Unidos, a animação contou com bastante público. Mais de duas milhões assistiram sua estreia e as primeiras críticas foram bastante positivas. Thundercats (2011) parecia um reboot bem-sucedido trazendo os personagens clássicos e velhos conflitos para um Terceiro Planeta colonizado por uma enorme população de Thundera. Djaga deixava de ser um espírito para se tornar um personagem com participação mais recorrente na trama. Até novidades, como a rivalidade entre Tygra e Lion-O (que aqui eram irmãos), fazia bem para a trama. Nada adiantou.
Novos Thundercats trouxeram os personagens clássicos em outra roupagem. Mas não deu certo…O grande porém foram as vendas de… Brinquedos! Isso mesmo, apesar da boa audiência o licenciamento da série animada fracassou em converter os fãs em clientes. Outras animações como Justiça Jovem já correram esse risco e foram salvas por fãs, mas o novo Thundercats não teve a mesma sorte.
Nesta nova versão, os Thundercats formaram um império no Terceiro Mundo, mas seu nível cultural é semelhante ao da Idade Média e sem muitos avanços tecnológicos. Além disso, permanecem em guerra com os lagartos, liderados por Escamoso. Lion-O é o jovem príncipe herdeiro, é filho do rei Claudus e por tradição deve herdar não só a coroa como a poderosa espada justiceira, na qual está encravado o olho de Thundera. Mas seu irmão Tygra não concorda. A tecnologia de Thundera é algo visto como obscuro e um mistério a ser descoberto assim como três pedras místicas, dotadas de grande poder e que o maligno Mumm-Ra também busca. Nesta versão, havia muitas ideias para a segunda temporada. Mas tudo ficou pelo caminho…
