Explicando a primeira temporada de ‘Dark’

A segunda temporada de Dark estreia na semana que vem. Para ajudar os aficcionados pelo seriado, vamos relembrar tudo que vivemos no universo da série alemã e nos preparar para o que vem por aí. Se você ainda não viu a primeira temporada não pode seguir em frente porque teremos spoilers, ok?

Confira:

Chegando a metade da história (e além)

Está confirmado que Dark será uma trilogia. Ou seja, a segunda temporada nos leva a um pouco além da metade da história e deve responder muitas perguntas, mas deixar outras.

Por que Michael (Mikkel) se suicida?

Ainda não está claro, mas a hipótese mais plausível tem a ver com a jornada do pequeno Mikkel. Quando menino, ele entra em um buraco de minhoca e viaja no tempo até muito antes de nascer. Mais precisamente 33 anos antes de 2019. No início, tenta descobrir um jeito de voltar ao presente mas acaba se conformando e vivendo uma nova vida. É nesse caminho que se apaixona por Hanna Kahnwald (Maja Schöne), casa com ela e se torna pai de Jonas Kahnwald (Louis Hofmann).

Com o tempo, Michael/Mikkel alcança sua época original em que desaparece. Ele tem duas opções: impedir que desapareça e apagar tudo o que viveu até ali, inclusive Jonas. Ou deixar acontecer novamente. Possivelmente, seu suicídio está relacionado a sua incapacidade de tomar qualquer decisão ou de arriscar apagar Jonas da existência.

Só Mikkel desaparece?

Isso fica bem claro logo desde o início: não. Outras crianças desaparecem, inclusive o jovem Mads Nielsen (Valentin Oppermann), irmão de Urich Nielsen, pai de Mikkel. Urich acaba se tornando um policial por causa do irmão desaparecido e termina revivendo esse trauma com o próprio filho. Antes disso, ele investiga o sumiço de Erik Obendorf (Paul Radom), que é o que motiva o grupo de adolescentes a entrarem na caverna em que Mikkel some.

Depois do filho de Urich, desaparece também Yasin Friese (Vico Mücke). Porém, o policial tem uma pista definitiva quando descobre o corpo de Mads, com a mesma aparência do dia em que desapareceu. As demais crianças também ressurgem, mas em 1953 com tímpanos estourados e olhos queimados, fruto das experiências do misterioso Noah (Mark Waschke) e Helge Doppler (Peter Schneider). O cientista é cooptado pelo “padre” em 1986 e realiza as experiências com algum objetivo misterioso.

Quantas pessoas viajam no tempo? é possível mudá-lo?

Algumas. Ulrich, pai de Mikkel, começa a avançar em suas investigações até que consegue retornar antes de 1953 para matar Helge (Tom Philipp) quando ele ainda era só criança inocente, evitando que, no futuro, seu filho seja capturado. Não somente Helge sobrevive, como Ulrich acaba indo preso em outra década. Ou seja, o plano não funciona, o que deixa em aberto a hipótese de que talvez não seja possível mudar o futuro. Talvez?

O próprio Helge volta no tempo para tentar convencer sua versão mais jovem de que deve parar de ajudar a Noah, mas não consegue. No desespero, ele tenta matar a si mesmo no passado mas consegue apenas morrer. O próprio Jonas encontra a sua versão do futuro – ou pelo menos alguém que diz que é – e recebe orientações dele.

Porém, a série fecha sua primeira temporada com Jonas e um Hegel criança trocando de lugares, com o menino sendo vítima de Noah. Se Hegel morre, muita coisa mudaria no futuro.

O futuro

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