‘El Camiño’ defende o legado de ‘Breaking Bad’ e Jesse

Breaking Bad é uma das séries mais obrigatórias de todos os tempos. Entre seus motivos, ao dar um desfecho ao protagonista Walter White (Bryan Cranston) não deu brecha para continuações da série. Porém seu universo rico deixou uma ou duas dezenas de personagens órfãos de um destino final. El Camino promete entregar um fim adequado para Jesse Pinkman (Aaron Paul). Mas não é só isso.

Logo após o fim da série, Jesse é um homem alquebrado, perseguido e… Sem  destino! Imediatamente recorre a velhos amigos para iniciar uma nova jornada em busca de seu recomeço.

Mas não vai ser fácil.

El Camino é uma reverência à Breaking Bad. Embora seja uma história com algum brilho próprio, só irá funcionar para os fãs da série. É para eles que esta jornada é contada e esse desfecho ocorre. E no caminho, temos a oportunidade de (re)descobrir o que houve com vários coadjuvantes do seriado.

Uma pena, porém, que Todd (Jesse Plemons), que aparece apenas em flashback, esteja nitidamente diferente da última aparição de seu personagem. É um dos poucos furos. Melancolicamente, o filme estreia no mesmo dia em que Robert Forster, personagem marcante da série, morreu.

Aaron Paul dá uma enorme dinâmica a um Jesse mais angustiado e desesperado. É o motor do filme como um herói obcecado não em fugir simplesmente. Mas em recomeçar. El Camino dá ao universo de Breaking Bad uma esperança que a jornada de Heisenberg nunca teve. Se não foi tarde para Pinkman recomeçar, quem sabe não seja para outras pessoas. Ou personagens?

Nota: 9

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