Broken (in the best possible way), de Jenny Lawson

Desafio Literário Popoca 2022 de fevereiro!

Para o Desafio Literário Popoca de fevereiro de 2022 o tema é livro com uma capa ou muito colorida ou um livro que foi comprado porque a capa era bonita. Esse caso é uma mistura de motivos. Particularmente, amo a capa de Broken pintada pelo artista Omar Rayyan, e teria pensado em comprar esse livro só por causa dela. Só que eu adoro o trabalho da autora Jenny Lawson, e teria comprado o livro independente da capa. Mas, claro, uma capa com a autora pintada segurando um monstro fofo é simplesmente irresistível e um bônus.

SPOILER FREE

Jenny Lawson é uma figura interessante, seu blog me proporciona bons momentos semanais, e eu já li os dois outros livros dela, Alucinadamente Feliz e Vamos fingir que isso nunca aconteceu, e amei os dois. Não havia a menor chance de eu deixar Broken passar sem ler.

A autora sofre de diversos distúrbios mentais e problemas de saúde, incluindo depressão, ansiedade e uma doença autoimune. Mas, ela consegue escrever sobre isso com uma honestidade bem humorada e sarcástica que não só torna a leitura agradável, mas também ajuda a entender melhor as suas questões e tornar o leitor mais empático com outras pessoas que possam ter problemas parecidos. Melhor tipo de literatura, né? Entretanto, Broken foi escrito durante a pandemia, e eu confesso que acompanhei o processo no blog da Jenny, e não foi fácil. Atribuo a isso a minha sensação ao ler Broken, que foi diferente dos livros anteriores dela. Minha percepção é que a autora não estava nos seus melhores momentos, e, bem, por questões de prazo e da vida, ela fez o que dava para terminar o livro, mas, o resultado final não é o seu melhor trabalho.

O livro tem bons momentos, assim como os volumes anteriores, é quase que uma coleção de causos e pensamentos da autora, e alguns dos capítulos são brilhantes. Porém, na média, Broken não é tão bom. Vale a leitura, claro, mas se você nunca leu nada dela eu indicaria os dois outros livros.

Mas, esse tem a capa mais bonita, sem a menor dúvida. Pena que como foi lançado em 2021, ainda não tem tradução para o português.

Nota 8.

Arquivos

Leia Mais
Há vinte anos lamentávamos ‘Demolidor, o filme’