‘As Bruxas Mayfair’ entrega pouca história

Primeira temporada da série parece uma novela em muitos momentos

Se você quer assistir As Bruxas Mayfair porque é fã de Anne Rice, vá em frente. Mas se espera uma produção do nível da primeira temporada de Entrevista Com o Vampiro, pense novamente. Apesar de ter bons momentos, a produção que estreia nesta sexta-feira (16), na Liongate+, pode decepcionar quem espera um enredo com grandes diálogos e tramas.

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Na trama, a dra. Rowan Fielding (Alexandra Dadario) percebe que possui talentos paranormais que a levam a investigar mais sobre sua origem e descobrir que descende de uma longa linhagem de bruxas. Antes que possa conhecer mais sobre sua mãe Deirdre Mayfair (Annabeth Gish), ela terá que dominar suas novas capacidades e enfrentar o misterioso Lasher (Jack Huston). A produção adapta a trilogia The Lives of the Mayfair Witches (A Hora das Bruxas aqui no Brasil).

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Alexandra Dadario faz um tremendo esforço para defender a série apesar de diálogos melodramáticos e viradas de tramas absurdas. Embora a gente esteja vendo uma série de TV, As Bruxas Mayfair mutias vezes se assemelha mais a um dramalhão, melodrama ou, simplesmente uma novela. Mesmo uma estrela como Alexandra consegue pouco sozinha.

Entre os bons momentos estão a interpretação de Annabeth e Tongayi Chirisa (Ciprien Grieve, agente da misteriosa Talamasca). Porém, é preciso ser justo com artistas como Beth Grant (Carlota), que parecem ter pego os piores diálogos e cenas possíveis. O arco do núcleo Deidre ainda nos traz uma desnecessária cena de violência envolvendo uma personagem preta que os produtores da série deveriam debater sua pertinência.

Apesar de Anne Rice ser um universo sempre interessante, mesmo os fãs podem ter algum trabalho em maratonar os episódios. Se quiser assistir a série, a recomendação é seguir um capítulo por semana e tentar torcer para que a segunda temporada melhore.

Nota: 6

Confira o trailer:

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