Durante anos, os fãs sonharam com uma continuação das histórias de Luke (Mark Hammil), Leia (Carrie Fischer) & cia. A Ascensão Skywalker é o último episódio deste sonho, que chegou antes tarde do que nunca. Não é pouco. Rey (Daisy Ridley), Finn (John Boyega) e seus amigos precisam encontrar uma forma de derrotar Kylo Ren (Adam Driver). Ao mesmo tempo, a jedi passa por importantes descobertas a respeito do seu passado e da extensão de seu domínio sobre a Força.
Chama atenção na direção de JJ Abrams como consegue imprimir um ritmo ágil e divertido. A Ascensão Skywalker tem todo aquele clima de filmes de sessão da tarde dos anos 80, como uma geração inteira esperaria da sequência da trilogia original. É quase um conto de fadas.
Mas com espadas de luz. É claro.
Boyega, Daisy e Driver parecem mais confortáveis em seus respectivos papéis nesta etapa final. Se na última produção, Kylo Ren tinha enorme destaque é Rey que protagoniza as ações dramáticas desta história. É a história de sua personagem que vai encerrar este capítulo para que o universo de Star Wars continue com outro ponto de vista. Vale aplaudir também a forma como resolveram a jornada de Leia após a morte da atriz Carrie Fischer. A resolução fez jus a personagem e a importância da atriz na trilogia.
Mistérios antigos revelados, batalhas decisivas… Em A Ascensão Skywalker você encontra tudo com a cara da trilogia original. E, talvez, esta seja a grande força e problema dos filmes de Abrams. Numa metalinguagem particular, a história as vezes perde ritmo ao dialogar com filmes de décadas atrás. E cresce quando conta sua própria história.
Que venham novas e originais histórias pela frente. Mal podemos esperar.
Nota: 7.5
