Sorria 2 é daquelas sequências que a gente passa o filme inteiro torcendo para ter deixado toda equipe rica porque não tem outro motivo para existir. Se o primeiro filme trouxe uma história assustadora sobre suicidios marcados por sorrisos macabros, sua continuação é só a mesma coisa com uma personagem diferente e um apelo mais juvenil. Não espere entender melhor como a misteriosa maldição funciona, esta é só mais uma premissa sem muita profundidade tentando virar franquia.
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Skye Riley (Naomi Scott) é uma celebridade e cantora pop teen de sucesso que busca se reerguer depois de um acidente marcado pela morte de seu antigo namorado e também celebridade. Ao presenciar o suicídio de um amigo de um amigo de infância que lhe fornece analgésicos para aplacar a dor do acidente, ela passa a ser perturbada por alucinações em que sempre o mesmo sorriso surge em diferentes rostos. Ela o vê em seus fãs, em seus parceiros de trabalho e em desconhecidos na rua. Talvez a unica chance de sobreviver seja exterminar esse mal. Mas como fazer isto em meio a pressão da fama e de sua recuperação?
Apesar de ter uma personagem mais carismatica que no primeiro filme, Sorria 2 desperdiça diversas chances de aprofundar seu universo. Repetindo a ideia de mentir o espectador para causar surpresa, o filme acaba se tornando previsível até mesmo nos seus sustos. Naomi Scott faz um bom trabalho assim como o resto do elenco, mas é o roteiro de Parker Finn, que dirigiu também o primeiro, que carece de inspiração.
Nota: 5
Assista ao trailer de Sorria 2: