‘Sorria 2’ é mais do mesmo e isso é muito pouco

Filme nada acrescenta à "mitologia Smile" e desenvolve mais uma personagem apenas para repetir o mesmo roteiro do primeiro filme

Sorria 2 é daquelas sequências que a gente passa o filme inteiro torcendo para ter deixado toda equipe rica porque não tem outro motivo para existir. Se o primeiro filme trouxe uma história assustadora sobre suicidios marcados por sorrisos macabros, sua continuação é só a mesma coisa com uma personagem diferente e um apelo mais juvenil. Não espere entender melhor como a misteriosa maldição funciona, esta é só mais uma premissa sem muita profundidade tentando virar franquia.

++ Leia também: Produção de Sonhos dá exemplo ao expandir universo

Skye Riley (Naomi Scott) é uma celebridade e cantora pop teen de sucesso que busca se reerguer depois de um acidente marcado pela morte de seu antigo namorado e também celebridade. Ao presenciar o suicídio de um amigo de um amigo de infância que lhe fornece analgésicos para aplacar a dor do acidente, ela passa a ser perturbada por alucinações em que sempre o mesmo sorriso surge em diferentes rostos. Ela o vê em seus fãs, em seus parceiros de trabalho e em desconhecidos na rua. Talvez a unica chance de sobreviver seja exterminar esse mal.  Mas como fazer isto em meio a pressão da fama e de sua recuperação?

Apesar de ter uma personagem mais carismatica que no primeiro filme, Sorria 2 desperdiça diversas chances de aprofundar seu universo. Repetindo a ideia de mentir o espectador para causar surpresa, o filme acaba se tornando previsível até mesmo nos seus sustos. Naomi Scott faz um bom trabalho assim como o resto do elenco, mas é o roteiro de Parker Finn, que dirigiu também o primeiro, que carece de inspiração.

Nota: 5

Assista ao trailer de Sorria 2:

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