‘Shogun’ é uma lição para ‘Os Anéis do Poder’

'Amanhã é amanhã', terceiro episódio da série, mostra rigor técnico que faltou a primeira temporada de série do universo de 'O Senhor dos Anéis'

No terceiro episódio de Shogun ao invés de lembrarmos de grandes momentos de Game of Thrones fica o lamento por Os Anéis do Poder não ter o mesmo apuro técnico, especialmente em termos de figurino e direção de arte. Com um trabalho impressionante, a série do Star+ nos leva ao Japão feudal em armaduras de samurai, roupas finas e outros adereços que são só mais uma característica do brilhantismo da série.

++ Uma série épica como Game of Thrones

No terceiro episódio de Shogun, apropriadamente chamado de Tomorrow is Tomorrow (Amanhã é Amanhã, em uma tradução livre),  Lorde Toranaga (Hiroyuki Sanada) impõe um golpe de mestre estratégico aos seus adversários em uma arriscada emboscada. A intrincada trama toma um rumo crucial à medida que ele consolida sua aliança com John Blackthorne (Cosmo Jarvis), dando uma mudança substancial na dinâmica do poder e prenunciando uma guerra iminente. Será que a dupla será inteligente o bastante para superar o adversário?

Mais do que apuro técnico, a direção da série acerta em cenas de ação ao comprovar que não é necessário grandes tomadas, milhões em computação gráfica ou milhares de atores para uma luta dramática. É necessário conflito, história e, lógico, drama. Shogun vai se consolidando como uma série de altíssimo nível nesse momento.  Chama a atenção o nível de atuações do elenco. Em especial, Sanada, uma cara conhecida por participações em diversos filmes, mas aqui com um grande espaço para desfilar seu talento. Um presente para o ator. E para o espectador também.

Confira o trailer do terceiro episódio de Shogun:

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