Gaiman: ‘Brasil foi primeiro a descobrir Sandman’

Segundo escritor, as edições brasileiras eram melhores que as norte-americanas

“O primeiro país do mundo a descobrir Sandman foi o Brasil. Os quadrinhos foram publicados lá traduzidos em (a honestidade me obriga a admitir) edições bem melhores do que os quadrinhos americanos”. A sentença não foi dada por nenhum editor brasileiro e sim pelo criador de Morpheus e demais perpétuos: Neil Gaiman. O escritor fez o elogio ao divulgar o trailer em português da série homônima na Netflix.

++ leia também: Quem é quem em Sandman

++ ATUALIZAÇÃO: Leia nossa resenha (sem spoilers) da série

Confira abaixo a prévia da série e leia o restante das declarações depois do vídeo:

Na thread do twitter, Gaiman não poupou elogios ao trabalho dos editores que trouxeram e traduziram Sandman ao Brasil e a paixão do público brasileiro. “Cada edição tinha um detalhe da capa ampliada na contracapa e ensaios ilustrados explicando ou expandindo as coisas nos quadrinhos. O Brasil foi o primeiro lugar em que um público subiu ao palco comigo (ok, isso foi um pouco assustador) e o primeiro lugar que eu vi uma adaptação de Sandman (mesma fase um pouco antes, era a parte do jogo mais antigo de A Hope in Hell). Então este sou eu dando um alô especial para o Brasil, e todos os leitores brasileiros do Sandman. Bons sonhos! Nos vemos na Netflix em 5 de agosto”, completou o autor ao confirmar a data de estreia da série.

Publicada no fim dos anos 80 e 90, Sandman foi um sucesso entre o público adolescente e adulto no Brasil chegando ao país pela editora Globo. O personagem foi editado por um certo Sidney Gusman, que hoje trabalha nos Estúdios Maurício de Sousa e cuida do Universo HQ. O editor agradeceu o elogio também no twitter. “Foi uma honra para mim ter meu nome em muitas edições da Globo e, anos depois, também nos dez encadernados da Conrad”, falou.

Veja o elogio abaixo (em inglês):

 

E se você chegou até aqui, ouça também nosso podcast sobre Neil Gaiman:

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