Talvez o episódio mais fraco de House of The Dragon, We Light The Way (Nós Iluminamos o Caminho, em uma tradução livre) faz a série mergulhar de vez no “Jogo de Tronos”, em que diferentes casas se desafiam mutuamente pela coroa. E depois do último episódio, impressiona como a produção HBO é melhor que a concorrente mesmo quando deixa a sua peteca cair.
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Laenor Velaryon é escolhido por um moribundo rei Viserys (Paddy Cosentine) como o par ideal de Rhaenyra (Milly Alcock) para assegurar o futuro da coroa. Porém, embora tudo esteja acertado entre os Targaryen e a Casa que comanda os mares de Westeros, o coração dos noivos pulsa por outras pessoas. Laenor tem um amante e Rhaenyra conquistou para sempre o coração de Ser Criston Cole (Fabien Frankel), que parece não gostar muito da ideia de ser uma espécie de “marmita da futura rainha”.
We Light The Way acaba optando por soluções simplistas demais para atender às necessidades do enredo. Ou seja, furos de roteiro. Vale desde a banalidade no assassinato de um lorde – e ao contrário do Torneio do Herdeiro não era algo com regras, mas um crime – até a inocência de um cavaleiro, que já lutou em guerras mas parece ainda acreditar em contos de fada. Fica difícil de engolir.
Pelo nível do que House of The Dragon já entregou, We Light The Way acaba sendo um pouco decepcionante ainda que longe de estragar a série. O episódio acaba soando quase como um filler, acrescentando elementos para a trama que não fazem os personagens mudarem de patamar. É esperar pelo próximo domingot.
Nota: 6
Confira o trailer do episódio: