‘O Irlandês’ é mais um grande filme de Martin Scorcese

O Irlandês é mais um filme bem dirigido por Martin Scorcese, que andou aparecendo mais por opiniões controversas do que por seu talento como diretor. A história conta a ascensão de Frank Sheeran (Robert de Niro) entre máfia e sindicatos e sua amizade com Jimmy Hoffa (Al Pacino).

Como uma história de sucesso e decadência no mundo do crime, o cinema norte-americano já provou que é capaz de prender a atenção de massas de público. O Irlandês evoca clássicos como O Poderoso Chefão até mesmo no elenco que traz dois protagonistas da trilogia. Pacino (que atuou nas três histórias) e de Niro (que interpretou Don Corleone mais jovem em O Poderoso Chefão 2). Da mesma forma que os filmes de Coppola, esta produção versa sobre a solidão do mundo da máfia e como sua implacabilidade e poder geram sempre um resultado que despedaça famílias, homens e vida.

Tanto de forma literal quanto lírica.

A sensibilidade de Scorcese é prova da vitalidade do diretor de Gangues de Nova York e Os Infiltrados. Afinal, O Irlandês entra em um universo fartamente documentado de histórias para cinema e TV com a pretensão de acrescentar algo ao tema. Com muito menos ações e tiro do que outras produções, o foco nos personagens funciona. E o Netflix dá mais uma chance para que atores com enorme experiência e talento. É o caso de Joe Pesci, por exemplo, que não faz nenhum tipo cômico ou exatamente simpático.

Como filme de época, O Irlandês pode ser um filme difícil para quem gosta de filmes mais rápidos curtos ou, simplesmente, mais fáceis. É uma história, densa profunda e com mais de três horas. E vale cada minuto.

Nota: 9

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