Zack Snyder marcou o subgênero de super-herois com seus filmes do universo DC que… Não eram os herois da DC para um publico que não gostava do mesmo universo. Em Superman: Homem de Aço, por exemplo, o climax ocorria quando Kal-El… Matava o general Zod, jogando fora decadas do personagem. Em uma conversa com um podcast de Joe Rogan, famoso por dar palco a extrema-direita e negacionismo (o podcaster ja chegou a questionar vacinas), Snyder comprovou mais uma vez que tem algum problema com um universo que ele mesmo quis adaptar.
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“Eu geralmente entro em problemas porque eu tenho um ponto de vista desconstrutivo. Eles me dizem, ‘Batman não matar é parte do cânone’. E eu fico… bom, a primeira coisa que eu quero fazer, quando você me fala isso… Você está querendo proteger o seu Deus de um jeito estranho. Você está tornando seu deus irrelevante se ele não puder estar nessa situação. Ele agora tem que lidar com isso. Se ele fizer isso, o que significa? Ele resiste a isso? Ele sobrevive a isso como um deus? Como seu deus, o Batman pode sobreviver a isso?”, disse o homem que liderou os maiores filmes da DC até pouco tempo atrás.
Zack Snyder tem todo direito de querer fazer um filme em que superseres matam. Series de sucesso como The Boys e The Umbrella Academy fazem uso do super-assassinato de forma quase banal. Mas é diferente quando se lida com super-heróis com tantas histórias e tempo. Isso ajuda quando se conta com os fas para irem aos cinemas e deveria contar na hora de respeitá-los. O pior de tudo é saber que por muito tempo Snyder convenceu a Warner que era a melhor pessoa para fazer isto e desperdicou plots, verba e tempo com sua (falta de) visão.
