A morte de Chadwick Boseman pegou a todos de surpresa. O câncer de cólon que o vitimou é uma doença fatal, mas o ator de Pantera Negra soube conduzir o auge de sua carreira sem que ninguém soubesse de nada após o diagnóstico em 2016. De lá para cá, além de viver o rei de Wakanda, fez a voz do personagem em uma animação, pensou na sequência com T’Challa e teve uma atuação digna de uma indicação ao Oscar e outra injustamente ignorada dirigida por Spike Lee.
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“De repente, não mais que de repente/Fez-se de triste o que se fez amante/E de sozinho o que se fez contente”, os versos do Soneto da Separação de Vinícius de Moraes traduzem um pouco do sentimento da perda irreparável do ator. Em décadas de apagamento, black-face ou papéis secundários, a população preta do Brasil e do mundo viram em Chadwick Boseman o rosto do arquétipo do herói preto. De repente, não mais que de repente, ele morre um pouco como se acostumaram a ver em filmes de terror: cedo demais.
Porém, essa estrela lembra menos décadas de racismo e mais fenômenos astronômicos. Como Emicida descreveu bem: Chadiwk Boseman foi uma supernova.
Supernova
é um evento astronômico nos estágios finais da evolução de algumas estrelas, uma explosão muito brilhante.
Em apenas alguns dias seu brilho pode intensificar-se em 1 bilhão d vezes a partir de seu estado original, tornando a estrela tão brilhante quanto uma galáxia💛😭 pic.twitter.com/7dBg7ChQaB— emicida (@emicida) August 29, 2020
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