The Old Guard é mais um filme de ação com superpoderes da Netflix. Depois de Code 8: Renegade, Aqui temos uma história em que guerreiros-que-não-morrem lutam juntos liderados pela líder Andy (Charlize Theron), apelido para Andrômaca (na mitologia grega, esposa de Heitor durante a Guerra de Tróia) até que uma emboscada os obriga a revelarem a natureza de sua existência. Ao mesmo tempo, eles são informados que outra imortal acordou.
++ Cinco coisas sobre She-ra que você precisa saber
Nos acostumamos a ver filmes de mulheres que não passam no teste de bechdel e tudo bem. Não, não está tudo bem. Muitas vezes, filmes protagonizados por mulheres têm dificuldades de ultrapassar esse problema. The Old Guard vai além. Como uma aluna que estuda para tirar dez e não apenas passar de ano, a produção de Charlize Theron cria toda Jornada da Heroína completa com direito a personagens cheias de background e conflitos.
Charlize é acompanhada por Nile Freeman (Kiki Layne) como protagonista. As duas têm boa atuação embora Kiki às vezes pareça intimidada com o peso de sua colega. Em The Old Guard, ambas compensam qualquer possível queda de ritmo com saborosas cenas de ação, que trazem lutas com menos brutalidade (ou testosterona) e mais precisão e graça. Algumas vezes parece um misto de dança e luta. A direção de Gina Prince-Bythewood torna tudo mais justo e alucinante. É um filme de ação com conteúdo e inevitável potencial para se tornar uma franquia.
O roteirista Greg Rucka adaptou a graphic novel homônima de Leandro Fernandez. São duas pessoas para lá de envolvidas com quadrinhos ajudando a tornar o futuro mais feminino nos cinemas. Ainda bem.
Nota: 10
Confira o trailer:
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