Respondendo a muitas perguntas da primeira parte, o volume 2 de Stranger Things encerra uma temporada que começou sem fôlego com bastante energia e um indício de que série pode sim durar mais uma temporada. Resta saber para onde a história vai apontar em um Hawkins tão tomada por tragédias depois deste desfecho. Discutimos o fim abaixo sem nos importar muito com spoilers, então leia por sua própria conta e risco. 🙂
Para começar, o trailer do volume 2 (a resenha continua depois do vídeo):
Depois de Eleven/Onze (Millie Bobby Brown) ser presa e levada ao laboratório direto para Papa (Matthew Avery Modine), que batiza o episódio de retorno. Enquanto isso, Hopper (David Harbour), Joyce (Winona Rider) e Murray (Brett Gelman) tentam descobrir uma forma de sair da Rússia e de uma prissão assolada por Demorgons e Jonathan (Charlie Healton), Will (Noah Schnapp) e Finn (Mike Wheeler) seguem tentando achar Eleven e não sabem que logo ali em Hawkins o resto dos seus amigos e Eddie (Joseph Quinn) tentam encontrar uma forma de destruir Vecna (Jamie Campbell Bower) de uma vez por todas.
Uma grande dificuldade deste volume 2 é manter uma temporada sobre crianças e adolescentes quando muitas atrizes e atores já estão com cara e corpo de adulto como ocorre com Mike Wheeler e Millie Bobby Brown, por exemplo. Talvez por isto, a trama mais interessante seja justamente entre a turma de jovens-mais-adultos liderada por Steve (Joe Keery) e com a companhia do trio de “crianças” Max (Sadie Sink), Dustin (Gaten Matarazzo), Lucas (Caleb McLaughlin) e sua irmã Erica (Priah Nicole Ferguson) que conta com tudo que uma série tão pop, a grande aposta da Netflix em um 2022 cheio de crises, pode ter: comédia, drama, cenas de ação e… É claro, mortes. É bem duro vermos uma morte em Stranger Things ainda que costumem ocorrer regularmente.
Desta vez, vemos Eddie, um personagem que havia conquistado o público, perseguir sua redenção e se tornar o grande herói da temporada ao enfrentar um exército de Demorgons sozinho e garantir que seus novos amigos tenham tempo o suficiente para destruir Vecna sem interferência. Um trabalho carismático de Joseph Quinn, que encerra sua participação muito mais querido pelos fãs. Assim como Sadie Sink já era querida e agora entra em um terreno de especulação se Max pode ou não voltar do coma após ser salva da morte por Eleven, de uma forma completamente diferente do que a extensão de seus poderes já haviam mostrado.
A segunda melhor parte da trama definitivamente inclui o trio Hopper, Joyce e Murray, com um Brett Gelman protagonizando toda primeira parte agora é a vez da relação do casal se destacar. Mas é claro que eles têm uma missão a cumprir antes de terem seu primeiro encontro. Para começar, tentarem voltar vivos aos Estados Unidos. Será possível?
O cliffhanger do final faz a gente lembrar de um monte de filmes dos anos 80, fonte que a série vive bebendo. Resta saber agora como os produtores vão encerrar o próximo ciclo e garantir que suas atrizes e atores continuem na série embora pareçam cada vez menos com adolescentes e mais com adultos. De um jeito ou de outro, queremos assistir desde já.
Nota: 8