Embora tenha dirigido a maior parte de Bohemian Rhapsody, Bryan Singer tem desfrutado muito pouco do sucesso do filme. O motivo é que durante as filmagens acusações de abuso sexual passaram a ocupar seu nome e o levaram a se distanciar de seus projetos (a explicação oficial teria sido ausências frequentes das filmagens). Red Sonja, porém, conta com o diretor e não abre mão. Palavras do produtor Avi Lerner ao Hollywood Reporter.
Continuo desenvolvendo Red Sonja e Bryan Singer continua no projeto. A bilheteria de mais de 800 milhões de dólares que Bohemian Rhapsody atingiu, se tornando o mais lucrativo filme dramático da história, é a evidência de sua visão marcante e perspicácia. Sei a diferença entre as fake news e a realidade, e estou muito confortável com essa decisão. Na América, as pessoas são inocentes até que se prove em contrário.
Avi Lerner
Apesar da defesa firme do diretor de X-Men e outros sucessos, as acusações contra Singer não são simples e o acompanham há tempos. O diretor classifica tudo como perseguição de um jornalista homofóbico que o perseguiria desde 1997.
Porém, a Atlantic conversou com mais de 50 fontes que confirmam as acusações. A única a revelar seu nome é Victor Valdovinos, que alega ter sido estuprado aos 13 anos por Singer durante as filmagens de Apt Pupil. Na época, Singer teria por volta de 30 anos e o incidente ocorreu em 1997. Singer alega que, inicialmente, a reportagem sairia na Esquire, mas foi cancelada após uma rigorosa checagem dos fatos. “É triste que o The Atlantic se rebaixe a esse baixo padrão de integridade jornalística”, declarou na ocasião.
