Nesta temporada de Reacher, o protagonista se vê numa nova rodada de problemas ao constatar que antigos membros de sua equipe foram assassinados. Antes que as mortes continuem, ele decide tomar a iniciativa de contra-atacar, juntar os remanescentes – Frances (Maria Sten) retorna depois dos acontecimentos da temporada passada – e descobrir quem são os culpados.
A série conta com boas atuações e um interesse amoroso do passado do personagem: Karla (Serinda Swan). As cenas de ação não tem defeito e realmente empolgam e se Ritchson não é exatamente um ator do teatro inglês, passa longe de ser só um canastrão. Traz profundidade ao personagem nos momentos que precisa. Se Reacher falha em algo é, mais uma vez, na sua conclusão.
Assim como na primeira temporada, a série deixa todos os mistérios para serem resolvidos no final. O que aconteceu com Tony Swan (Shanon Kook)? Quem seria A.M. (Ferdinand Kingsley)? Como Jack irá prender todos os culpados? Esta e todas as perguntas acabam respondidas só no último episódio e, lógico, há resoluções decepcionantes, personagens que pareciam dignos de uma briga com o personagem principal morrem de forma banal e tudo mais é resumido em 37 minutos preguiçosos de “etc.”
Ainda é uma série que vale a pena mas com tanto entretenimento disponível, Reacher precisa começar a entregar finais mais verossímeis do que cinco minutos em que tudo parece resolvido e todos viveram felizes para sempre. Até lá, vamos acompanhando.
Nota: 7
Confira o trailer da segunda temporada de Reacher: