No twitter, Ale Santos é um agitador e contador de histórias. Se por um lado, agita a rede com suas informações e visões do passado também conta histórias que não apenas insistem em não serem apagadas como devem ser ouvidas. Em campanha no Kickante, seu livro Rastros de Resistência promete trazer o melhor do influenciador digital, especialista em storytelling e afro-americanas. A gente apoia.
O livro RASTROS DE RESISTÊNCIA – Histórias de luta e liberdade do povo negro faz parte de uma grande memória coletiva ancestral do povo negro. Um olhar de esperança em um mundo que insiste em silenciar a visão afrocentrada da historiografia mundial. Ele nasceu de uma comoção social em torno das histórias que estão descritas em suas páginas. Uma obra nascida no coração de todos vocês que compartilharam e se comoveram com Ota Benga, Benedito Meia-légua, Dragão do mar, Inácio e tantos outros.
Na Zâmbia, existe um provérbio que diz “Os mundos dos anciãos não trancam todas as portas; eles deixam a porta direita aberta.” Cada mensagem compartilhada era uma voz que atravessava essa porta e estava somando ao desejo de dar uma nova vida a todos esses personagens. Seus nomes são símbolos de resistência, sabedoria, sagacidade e de poder. Joias que nosso povo carrega na alma e que entrega para as futuras gerações por meio das tradições que são recheadas dessas narrativas.
Eu me dediquei ao máximo para que minha visão sobre essas histórias contribua para a reconstrução do imaginário popular brasileiro que recai sobre o povo preto carregado de estereótipos raciais.
Eu acredito no poder que o imaginário tem para consolidar nossa realidade. Yuval Harari chama isso de realidade imaginada: “Uma realidade imaginada é algo em que todo mundo acredita e, enquanto essa crença partilhada persiste, a realidade imaginada exerce influência no mundo”.Ale Santos
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