A história de relacionamentos da família Targaryen é quase como Quadrilha, famoso poema de Carlos Drummond de Andrade. Viserys amava Aemma, que morreu e deixou Rhaenyra que amava Daemon que não amava quase ninguém mas queria ser rei antes da rainha ser Alicent que só amava seus filhos. Certamente o poeta brasileiro não aprovaria este poema, mas a ideia central continua: afinal, por que os Targaryen casam tanto entre si?
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Segundo a árvore genealógica da família, o costume vem da antiga Valíria, civilização impressionante que entrou em declínio e desapareceu logo depois que antigos Targaryen migraram de lá. Os valirianos seriam responsáveis pelo elo da família com dragões e para conservar esta poderosa virtude, a família acreditava em uniões que mantivessem seu sangue puro.
Ou seja, assim como os antigos Senhores do Dragão de Valíria, os Targaryen acreditam que ao casarem entre si mesmos mantém os genes que os tornam mestres de dragões puros e intactos. Curiosamente, no mundo real a ciência nos dá pistas de que esse tipo de união costuma aprimorar mais defeitos e doenças genéticas do que características positivas. Além disso, ainda não ficou claro que Targaryen “puro sangue” são melhores com suas montarias do que os que têm outra família como os Velaryon-Targaryen e Strong-Targaryen que vemos em House of The Dragon.
Será que veremos algum desenvolvimento disto? Fique de olho no POPOCA para saber ainda mais a respeito. House of The Dragon se passa 200 anos antes dos acontecimentos de Game of Thrones contando o declínio da dinastia Targaryen na maior guerra que a família tem contra si mesma lutando pelo trono do Rei Viserys (Paddy Cosentine) e dividida entre os apoiadores de Rhaenyra Targaryen (Emma D’Arcy) e a casa da rainha Alicent Hightower (Olivia Cooke).