Alguns fãs acreditam que ao invés de saltar dez anos no tempo, House of The Dragon poderia ter contado toda história com Milly Alcock como Rhaenyra e só então ao final apresentar Emma D’Arcy. Será que daria certo? Para a diretora Clare Kilder, responsável por três episódios, definitivamente não.
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Em entrevista ao The Hollywood Reporter, Clare defendeu o recurso com o objetivo de tornar a primeira temporada da série mais instigante:
“Você não pode agradar a todos, e contar histórias é algo muito pessoal. Quando você está no set, você só precisa tomar decisões e assumi-las, e tenho certeza de que isso também é verdade com os showrunners. Estamos realmente ligados a esses personagens agora, entendemos de onde eles vieram – especialmente com as brigas entre crianças e o que eles fizeram um com o outro – e o efeito disso parece muito presente nesta temporada”, destacou a diretora.
Na entrevista, ela também falou sobre como ficou surpresa após o lançamento ter recebido e-mails de fãs na Índia dizendo que tinham decidido serem diretoras graças ao seu trabalho. Clare foi a responsável por uma das melhores cenas de sexo de uma franquia que banalizou a nudez feminina e sua direção deixou uma nova marca para a produção HBO.
House of The Dragon se passa 200 anos antes dos acontecimentos de Game of Thrones contando o declínio da dinastia Targaryen na maior guerra que a família tem contra si mesma lutando pelo trono do Rei Viserys (Paddy Cosentine) através das rainhas Rhaenyra (Emma D’Arcy) e Alicent Hightower (Olivia Cooke). Acompanhe no POPOCA tudo sobre a série também conhecida como Casa do Dragão, seu nome traduzido.