E, finalmente, chegamos a metade do arco de O Falcão e Soldado Invernal, minissérie da Disney+ dividida em seis episódios. Desta vez, temos a chance de conferir um Barão Zemo (Daniel Brühl) um pouco mais parecido com o personagem das histórias em quadrinhos. A Marvel ainda mantém a opção de não relaciona-lo ao nazismo (nos gibis, é filho do primeiro Barão Zemo, responsável pelo atentato que quase matou Bucky).
++ Todos os easter eggs de O Falcão e O Soldado Invernal
Se o primeiro episódio de O Falcão e Soldado Invernal tinha todo jeito de um filme de James Bond, desta vez o terceiro capítulo da saga remonta aos filmes de John Wick, com Keannu Reeves. Afinal, há todo um background de Madripoor como um território sem lei e sem uma polícia honesta. Até mesmo uma das clássicas cenas de oferecer recompensas por alvos via SMS aparece.
Sem muitas pistas pela frente, Falcão (Anthony Mackie) e Buck (Sebastian Stan) percebem que apenas o Barão Zemo pode lhes ajudar, com tudo o que sabe da Hidra. Porém, há um limite do que ele pode fazer dentro da cadeia em que foi colocado desde Capitão América: Guerra Civil. O que fazer então? Improvisar…
O terceiro episódio traz de volta também o retorno da agente Sharon Carter (Emily VanCamp), que havia sumido depois de resgatar o escudo do Capitão América (Chris Evans) nos cinemas. Talvez este seja o ponto mais fraco do enredo. Será mesmo que Falcão e Steve Rogers teriam esquecido de uma amiga tão importante em uma cidade esquecida pelas autoridades? Ponto para O Falcão e o Soldado Invernal que, ao menos, se preocupa em relembrar uma personagem querida pelos fãs apesar de em uma resposta insatisfatória.
A série segue com seu ritmo alucinante e sem resolver o que parece seu único problema. Os episódios acabam e a gente tem que esperar mais uma semana…
Nota: 9
