Quando o policial Derek Chauvin assassinou George Floyd, Travon Tree escreveu Dois Estranhos (Two Distant Strangers). Ele também co-dirigiu o curta-metragem disponível na Netflix e que concorre ao Oscar. Nesta terça-feira (20), viu um ciclo se fechar com a sentença que Chauvin recebeu.
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“Quase um ano atrás, o mundo assistiu por nove minutos enquanto a vida nos olhos de George Floyd, e a luz de sua alma, foi extinta pelo joelho de Derek Chauvin. Hoje, o mundo testemunhou o sistema de justiça fazendo uma declaração muito firme que o que testemunhamos não foi apenas desumano, foi um assassinato nas mãos de um homem que jurou servir e proteger todos na comunidade que patrulhava. A luta para acabar com a violência policial não acabou e um veredicto não mudará o sistema que o perpetua, mas é um sinal de que temos a capacidade de caminhar na direção de uma sociedade onde essas coisas não acontecem mais”, declarou o cineasta.
Com 29 minutos, Dois Estranhos também é co-dirigido também por Martin Desmond Roe e é o favorito na categoria de Oscar de melhor curta-metragem. No enredo, um jovem negro (Joey Bada$$) tenta voltar para casa e alimentar seu cachorro, mas é assassinado por um policial. Ele descobre que isso o faz voltar alguns minutos no tempo para tentar novamente sem terminar baleado. Como escapar?
Todas as cenas de violência policial foram baseadas em casos reais além dos de Floyd. Deixe sua opinião sobre Dois Estranhos nos comentários.