Schumacher: 5 filmes para esquecer que Joel dirigiu ‘Batman’

Joel Schumacher talvez seja um grande injustiçado. A partir de sua morte, muito se falou sobre seus erros e pouco sobre seus acertos. Se pouca gente discorda que Batman Eternamente e Batman & Robin foram ruins resta lembrar que o diretor fez muita coisa positivamente e boa.

O Primeiro Ano do Resto de Nossas Vidas

Talvez o filme de muitas gerações. Ao contar o conflito de uma turma de recém-formados um ano após saírem da faculdade, Schumacher trouxe as dificuldades de uma juventude em se amadurecer e se tornaram adultos. Curiosamente ou não, a carreira de Schumacher foi justamente marcada por trazer novos atores para a telona.

Aqui ele ajudou a trazer Emilio Estevez, Demi Moore, Rob Lowe e outros para o estrelato. Não foi fácil. Como sua personagem, Demi teve problemas com drogas contornados com uma passagem pela rehab no meio das filmagens. Schumacher acreditou em sua capacidade desde que a viu andando na rua e pediu para a produção checar se aquela mulher atuava. Demi, aliás, voltava de uma audição para um filme com o diretor John Hughes. Outra curiosidade aleatória: Mare Winningham interpreta Wendy Beamish, personagem que chega a vida adulta ainda virgem. Porém, na vida real a atriz fez o filme… Grávida!

Linha Mortal

 No Brasil, um clássico das noites do SBT. Jovens residentes querem vencer a morte e fazem experiência com o limite entre um paciente morrer e voltar à vida com… Eles mesmos. A situação lhes fazem viver situações espirituais e esotéricas com seus próprios erros. Atuação marcante de Kevin Bacon e Julia Roberts, que vinha do sucesso de Uma Linda Mulher. Linha Mortal contou com Michael Douglas na produção e faz parte de um seleto grupos de filmes do início dos anos 90 que falava de temas relacionados ao pós-morte. Ghost – Do Outro Lado da Vida e Alucinações do Passado também fazem parte do clube. Por causa deste filme, Schumacher concordou em dirigir Tudo Por Amor para voltar a trabalhar com Julia Roberts. Ele disse em entrevistas posteriores que não era o diretor certo para o filme.

Os Garotos Perdidos

Talvez o filme pop mais bem-sucedido do diretor. Vampiros, belos rostos e uma história que ele teve pleno controle explicam bem porque ele acabou ganhando a direção dos filmes do Homem-Morcego tempos depois. Afinal, Os Garotos Perdidos têm tudo que um herói de um universo sombrio deve ter: ação, esperança e uma boa dose de desespero. A produção tem algo em comum com Linha Mortal e outros três filmes de Schumacher: a parceria com Kiefer Sutherland. A produção acabou não funcionando para Jason Patric, o protagonista que só teve o mesmo destaque substituindo Keanu Reeves em Velocidade Máxima 2. Se há algum problema com Os Garotos Perdidos é que ele acaba e nunca teve uma sequência o que, aliás, podia ter salvo Schumacher do erro com Batman.

Número 23

Houve uma época em que era bem difícil aceitar que Jim Carrey fosse um ator dramático e não apenas de filmes de comédia. Antes mesmo do fantástico Brilho Eterno de Uma Mente Sem Lembranças, Número 23 foi um dos filmes ajudou a consolidar o ator como uma estrela de primeira grandeza. Em Número 23, ele interpreta um homem obcecado pelo número. Esta foi a segunda parceria entre os dois, justamente após Batman: Eternamente. Coincidência ou não, no filme do homem-morcego, Carrey interpeta um Charada curioso por números, em especial, o 1, 8 e 5. A soma entre os três algarismos dá… 14. Porém, no filme, o alter ego de Bruce Wayne descobre que os números são usados como letras do alfabeto e os dois primeiros são uma apenas. Ou seja, trata-se do número 18. Agora, adivinhe quanto dá 18+5… Será coincidência? Pode ser. Assim como o fato que Joel Schumacher e Jim Carrey são nomes que, juntos, somam 23 letras.

Um Dia de Fúria

Pouco tempo depois de Linha Mortal, Michael Douglas deixou de ser somente produtor e estrelou este filme sobre alguém que tem um dia em que resolve devolver para o mundo toda sua frustração. A produção fez enorme sucesso comercial.

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