Finalmente aconteceu! Cidade Invisível está aí e nunca mais veremos o folclore nacional da mesma forma. Daqui para frente, escritores, roteiristas e autores terão sempre em mente que a mitologia brasileira pode gerar histórias tão surpreendentes quanto aquelas que nerds brasileiros se acostumaram durante anos a amar.
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Em uma cidade litorânea do interior do Rio de Janeiro, um incêndio leva Gabriela (Julia Konrad), esposa do policial da Delegacia Ambiental Eric (Marco Pigossi) e cria um trauma enorme para sua filha, a pequena Luna (Manuela Dieguez). Atormentado para descobrir as razões da sua morte, ele acaba envolvido em uma trama com a misteriosa Inês (Alessandra Negrini) e Isac (Wesley Guimarães).
Pigossi recusou uma renovação da Globo para assinar duas produções da Netflix. Além de Tidelands, ele confirma em Cidade Invisível que valeu a pena. O ator segura o papel de protagonista em uma produção original com muito empenho e paixão, passando uma verossimilhança incomum em papéis do gênero. Da mesma forma está Fábio Lago, que interpreta Iberê, personagem que vai ganhando importância na trama. Ambos um degrau acima de um elenco que está muito bem em seus respectivos papéis.
A produção se baseia em uma história cunhada pelos escritores Raphael Draccon e Carolina Munhoz. Antonio Arruda, Rodrigo Batista, Marco Borges, Chloe de Sordi, Ludmila Naves, Regina Negrini e Felipe Sant’Angelo assinam os roteiros da série com Mirna Nogueira encabeçando a criação.
Talvez o grande problema com tantos acertos, seja que Cidade Invisível parece acabar rápido demais explorando alguns conflitos menos do que o espectador pode querer. Afinal, desde O Sítio do Pica-Pau Amarelo não víamos uma produção acertando tanto.
Nota: 9
Confira o trailer da série:
