Em entrevista a ser exibida nesta terça-feira (14), no Canal Brasil, o ator Wagner Moura falou sobre o filme Sergio, que estreia na Netflix na próxima sexta-feira (17). Ele é protagonista e produtor do filme e concedeu a entrevista de Los Angeles, onde vive atualmente.
“Sergio é mais que um filme. É um projeto ambicioso meu, que é: produzir o que me interessa, o que quero fazer. Quero falar de nomes relevantes da América Latina, inseridos em contextos reveladores. Sergio foi o primeiro projeto nessa linha. E temos grandes nomes, né”?, afirma o ator.
Na produção, Moura contracena com atores como Ana de Armas (Blade Runner 2091), Garret Dillahunt (Brooklin 99), Brían F. O’Byrne (Little Boy Blue), Will Dalton (Loving), Clemens Schick (Casino Royale) e Bradley Whitford (An American Crime). A superprodução é dirigida por Greg Barker (God in America) e tem roteiro assinado por Craig Borten (Clube de Compras Dallas).
A entrevista é dividida em duas partes: terça, dia 14, às 23h50, e sábado, 18, às 17h. O longa resgata os últimos dias de vida do diplomata brasileiro Sérgio Vieira de Mello, alto-comissário da Organização das Nações Unidas (ONU), morto aos 55 anos em Bagdá, vítima de um ataque terrorista na sede local da instituição em 2003. A estreia da cinebiografia está marcada para 17 de abril, na Netflix.
“É um filme sobre empatia e sobre um homem que dedicou sua vida à luta pelos direitos humanos”, define Wagner. “Esse momento mostrou toda a fragilidade dos líderes mundiais diante de uma crise como a que estamos passando. Essa crise vai aumentar a desigualdade social e econômica no mundo. O momento é de olhar para dentro e refletir como vai ser a vida pós-corona. Vai ser diferente”.
O próximo projeto de Wagner para as telonas é “Marighella”, seu primeiro trabalho na direção. Aplaudido de pé no Festival de Berlim, o longa seria lançado dia 14 de maio, mas com o mercado cinematográfico em pausa por conta do coronavírus, a data será, mais uma vez, alterada. “Foi muito frustrante não lançar o filme em novembro de 2019 por causa do Governo. Eu poderia lançar na internet, mas não quero, meu filme vai estrear nos cinemas e tenho certeza de que vai ser muito bem aceito.” E complementa: “O audiovisual brasileiro já estava parado antes da pandemia. A arte é um remédio mental e espiritual”, conclui.