Finalmente consigo parar para fazer essa resenha! Como mencionei no post anterior dessa saga (veja aqui para lembrar), comecei a ler Tower of Dawn – Torre do Alvorecer no dia em que ele foi lançado, graças ao Kindle, como eu amo esse aparelho.
SPOILER FREE
Minha primeira impressão foi um choque. Não esperava que esse volume fosse ser sobre o personagem do Chaol (coisa de quem não presta atenção em blurb). Primeiro, porque o final do livro anterior me deixou absurdamente ansiosa para saber o que aconteceria com a Celaena/Aelin. E segundo porque não gosto do Chaol.
Passado o choque inicial, resolvi dar uma chance. Claro, tudo na série até o momento era bom, só porque agora envolveria o Chaol não precisava ser necessariamente ruim, certo? Ainda bem que fui em frente, Tower of Dawn é uma excelente continuação, e realmente muito importante para a saga como um todo, traz revelações impactantes que vão mudar tudo para o próximo (e último? Tomara,7 livros tá bom, né?) volume da saga!
Depois desse livro eu passei até a gostar mais do Chaol, o que realmente não achava que seria possível. Mas não, ainda não caio de amores por ele. E como livro, o único defeito é o excesso de pares românticos dessa parte da história. Afinal, precisava que todos, absolutamente todos os personagens tivessem ou desenvolvessem um caso amoroso? Para amenizar isso, pelo menos tem casal não normativo. Ponto positivo para a Sarah, ela tem futuro.
Em termos de qualidade literária, assim como no volume anterior, dá para perceber o crescimento da autora como escritora, e estou adorando ver isso, espera só ela ficar madura, vai ser sensacional. Mas o estilo dela está ficando um tanto quanto descritivo demais, o que pode ser chato para alguns leitores, e o que torna os livros um tanto longos (esse livro, por exemplo, tem 700 páginas!). Pelo menos ela descreve coisas importantes, e não gasta páginas e páginas falando das árvores.
Se eu já estava ansiosa para a continuação da saga, agora estou mais ainda! E agora? Só em maio de 2018… ainda bem que tenho uma montanha de livros para ler (e isso é praticamente literal, prefiro nem pensar no assunto).
Nota 9.