Toda mitologia é interessante. A nórdica tem algo específico já que graças a Marvel, se tornou mais pop devido ao universo de Thor, o Deus do Trovão. Mas sempre é interessante buscar outras abordagem do mito. É o que Ragnarok, série da Netflix que estreou em janeiro, nos traz.
A pequena cidade de Edda, na Noruega, passa a sofrer com invernos muito quentes e tempestades violentas, um grupo de amigos do ensino médio ao mesmo tempo estuda o Ragnarok, sequência de eventos que levariam ao apocalipse de acordo com a mitologia nórdica. Neste contexto, os irmãos Magne (David Stakston) e Laurits (Jonas Strand Gravli) chegam e precisam se enturmar. Mas para o primogênito as coisas são mais difíceis, especialmente quando a cidade o afeta e faz perceber que ele é mais do que achou que fosse.
“Ragnarok” é uma surpresa agradável do catálogo da NetflixRagnarok é uma mistura de Dawson’s Creek com I Am Not Okay With This, uma série sobre adolescentes e as mudanças que vivem ao mesmo tempo que fala de superpoderes. Participamos da jornada de autodescoberta de Magne, sabendo de cara que tipo de divindade ele é. Mas sem que isso torne nada chata, previsível ou banal. A série é boa de surpreender, especialmente ao matar um dos personagens mais cativantes logo de cara.
Com atuações vários degraus acima de uma série teen comum, Ragnarok entrega o que promete: uma nova abordagem da mitologia nórdica. Enriquece os mitos e traz um ótimo entretenimento. Que o apocalipse seja um novo começo para esses heróis. Estamos ansiosos pela segunda temporada.
Nota: 9
