Nos quadrinhos, o mordomo Edwin Jarvis é um personagem marcante das histórias envolvendo os Vingadores. Ele vive na Mansão dos super-heróis, uma estrutura paga por Tony Stark, o Homem de Ferro. O personagem surge muito rapidamente na série Peggy Carter, que não é mais considerada canônica pela Marvel/Disney e sua única encanarção acaba sendo J.A.R.V.I.S., uma Inteligência Artificial que ajuda Stark.
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Nos quadrinhos, o background do mordomo o coloca com alguma experiência em combate ao ter servido na segunda guerra mundial. Assim como em Peggy Carter, ele passa a servir Tony herdando como cliente por ter trabalhado para seus pais. O personagem tem momentos marcantes como quando é espancado pelos Mestres do Terror e quase morre, sobrevivendo com a perda de um olho.
Porém, as lesões do mordomo acabam superadas e ele recupera a visão do olho esquerdo. Apesar do histórico interessante, a Marvel Filmes não pensou em usa-los nos cinemas por um motivo inusitado e que envolve a DC Comics: o mordomo Alfred, que aparece de forma recorrente nas histórias do Batman.
Kevin Feige e os produtores se preocuparam que a dinâmica de um mordomo britânico radicado nos Estados Unidos lembrasse demais o Homem-Morcego. Daí, a ideia de transforma-lo em uma inteligência artificial cujo nome é uma sigla para: Just A Rather Very Intelligent System (“Apenas Um Sistema Bastante Inteligente, em uma tradução livre). Além disso, na época mesmo com Peggy Carter indo ao ar a mudança soava como uma homenagem de Tony (Robert Downey Jr.) ao funcionário de seus pais que conheceu na infância.
A versão “Edwin Jarvis” nos cinemas acaba ressurgindo com James D’Arcy, ator que viveu o personagem na série do amor da vida do Capitão América. Uma celebração justa para um mordomo que os leitores aprenderam a ver como heróico. Você ficou satisfeito com esta mudança ou preferia que a versão carne e osso tivesse mais espaço nos filmes?