“Timing is everything“. Os versos de Garrett Hedlund. explicam porque Y: The Last Man não terá uma segunda temporada no Hulu como o FX avisou para o lamento dos fãs. De acordo com o The Hollywood Reporter, a plataforma de streaming não olhou os índices de audiência apenas fechou a torneira de uma produção prejudicada pela pandemia de covid-19, divergências e que gerou mais custo do que o esperado.
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Há 14 anos, uma adaptação de Y: The Last Man, de Brian K. Vaughan, era uma obsessão de seus produtores e há seis a FX virou a casa do projeto, com um elenco sendo fechado em 2018. Porém, a pandemia de covid-19 prorrogou as filmagens que já haviam começado atrasadas e obrigou a empresa a manter todas as atrizes e atores com salários mesmo em pausa. Claro que alguns artistas saíram e outros entraram levando a FX a desistir de lança-lo na TV e disponibiliza-lo diretamente na plataforma de streaming.
Por contrato, a FX tinha até 15 de outubro para decidir pela renovação que exigiria um custo US$ 3 milhões acima do orçamento e a empresa preferiu desistir de uma produção com custo de US$ 8.5 milhões por episódio. No meio de tudo isto, a dupla de showrunners original Michael Green e Aida Croal já haviam desembarcado do projeto por diferenças criativas com Eliza Clark, pelo FX. Enquanto os dois primeiros queriam foco em masculinidade tóxica como tema, a nova executiva almejava uma produção com foco em diversidade.
E ainda é possível vermos uma segunda temporada de Y: The Last Man?
Sim. Segundo o The Hollywood Reporter, A FX, dona dos direitos da série, é receptiva a ideia de leva-la para outro canal ou plataforma. As fontes do veículo afirmam que a HBO Max estaria interessada em abrigar uma segunda temporada da história de Vaughan. Curiosamente, a WarnerMedia chegou a pensar em produzir um filme do quadrinho anos atrás e detinha os direitos até 2014 para uma trilogia, mas o projeto naufragou.
Elza mantém as esperanças de um retornoe e sempre imaginou uma série de cinco temporadas e 50 episódios. “Nunca na minha vida estive mais comprometido com uma história e ainda há muito mais para contar”. No domingo, ela divulgou em seu twitter que “Y: The Last Man é sobre gênero, como os sistemas opressivos informam a identidade. Tínhamos uma equipe diversificada de artistas brilhantes, liderados por mulheres em quase todos os cantos de nossa produção. Produtores, escritores, diretores, cinematógrafos, design de produção, figurino, coordenação de dublês e muito mais. É a coisa mais colaborativa, criativa e gratificante de que já participei. Não queremos que acabe. ”
Resta aos fãs torcerem. E ficarem atentos ao POPOCA para saberem das novidades.