Ao mesmo tempo que O Macaco tem uma história quase infantil de ressentimento entre gêmeos, o filme dirigido por Oz Perkins (Longlegs) também usa bastante sangue e tripas em mortes, digamos, criativas. Tudo é muito macabro, misturando terror, humor sombrio e exageros. Talvez para compensar a falta de enredo.
++ Leia também: Uma Decepção Chamada A Guerra dos Rohirrim
++ Por que Longlegs tem esse nome?
Dois irmãos gêmeos encontram um misterioso macaco de corda, herança de seu falecido pai. Ao girarem a corda, uma série de mortes chocantes destrói a família e os afasta após enterrarem o brinquedo. Porém, vinte e cinco anos depois, o macaco reaparece e uma nova onda de assassinatos força os irmãos a buscarem encontrar e confrontar o brinquedo amaldiçoado.
Theo James interpreta os dois irmãos adultos e talvez seja o único que tira algo de bom da adaptação do conto de Stephen King. O Macaco não se peocupa em explicações, justificativas ou qualquer coisa que aprofunde a trama. Tudo é susto e nada é sentido exceto o humor. Até que ponto temos uma história melhor desenvolvida que a da sinopse cabe reflexão.
O final macabramente ingênuo seria perfeito se estivesse passando a noite no SBT nos anos 90. Azar de quem pagou para ver isso no cinema.
Nota: 4
Confira o trailer de O Macaco: