Outro dia estava tentando arrumar meus livros e percebi que eu já tinha comprado, sabe-se lá quando, em algum momento aleatório esse ano, as continuações de Castelo Animado, e deu vontade e comecei a ler.
SPOILER FREE
Daí percebi duas coisas, minha memória é péssima para nomes até em livros, pois confundi todos os nomes do volume anterior, apesar de ter lido o livro em março de 2017 (são só 7 meses de distância, mas isso se traduz em 38 livros entre um e outro, então preciso de um desconto), e estou numa fase de ver problema em tudo.
Assim como no primeiro livro dessa série (são 3 livros no total), a autora inglesa Diana Wynne Jones consegue trazer uma história fofíssima, não tão feministamente empoderadora como o livro original, mas bastante interessante mesmo assim. Porém, ela faz uso de diversas imagens que só podem ser caracterizadas como orientalistas. Não é o orientalismo mais complicado ou que denigra a imagem do oriente, mas é orientalismo mesmo assim.
Confesso que a fofura me fez engolir diversas coisas que talvez eu não devesse, mas foi irresistível. Foi mais forte do que eu.
A história do vendedor de tapetes Abdullah, com sua princesa, o gênio da lâmpada e um tapete voador é por demais gostosa de ler para ser deixada de lado. Diana simplesmente escreve bem, e seu humor inglês é muito bom, mesmo com os problemas. Agora preciso ler o livro seguinte. Voando!
Nota 9.