Em maio, o nosso Desafio Literário aborda livros com casamento ou matrimônio no enredo. Por isso, escolhemos relembrar do clássico O Casamento do Homem-Aranha. Sim, em 1987, quando o Flamengo se sagrava campeão brasileiro, Peter Parker deixava de ser solteiro e trocava alianças com Mary-Jane Watson em uma história para lá de marcante. A história chegaria ao Brasil no início dos anos 90.

Reza a lenda que nenhum herói de série de TV pode se casar ou as histórias se tornarão… Chatas. Peter era uma referência para gerações de nerds que se identificavam com o jovem gênio que se tornava super-herói. O Casamento do Homem-Aranha servia para mostrar que, afinal de contas, casar não era um ato heróico, mas normal e corriqueiro na vida. Recorrendo a passagens românticas, mas sem cair em pieguices a história agrada a leitores iniciados e novatos do personagem, servindo de base até mesmo para filmes e quadrinhos.

Jim Shooter, editor da Casa das Ideias na época, teve o mérito de apoiar o projeto que nasceu de um dos criadores do aracnídeo: Stan Lee, que cuidava do roteiro das tiras do amigão da vizinhança nos jornais. Muito tempo depois, o matrimônio seria desconsiderado da cronologia em uma decisão bizarra, mas isso é outra história. Em nossos corações, o amor é eterno enquanto dura. E o O Casamento do Homem-Aranha também.

Vale ler também este texto do (ótimo) Universo HQ sobre a origem da história.

Nota: 10

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