Quando Love Death + Robots anunciou seu volume 2 havia uma enorme expectativa. Afinal, a minissérie dividida em contos de sci-fi foi uma das coisas mais surpreendentes da Netflix alternando tramas elaboradas com bom humor. Infelizmente, a sequência não manteve o nível.
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A série tem três tipos de episódios, com dois sendo problemáticos. São os despretensiosos, os curtos demais e os bons. Deste último, apenas All Through The House e The Drowned Giant se encaixam como algo que impacte de forma parecida. O primeiro também é despretensioso, mas surpreende como uma história bizarramente diferente de Natal enquanto o segundo é um pseudo-documentário científica com um aspecto lírico sobre a humanidade.
Nada mais Love Death + Robots que isso. A série se acostumou a nos fazer pensar e até desejar que estas histórias continuassem de alguma forma. Se a primeira temporada teve 18 episódios que pareciam até dar alguma impressão de abundância de criatividade, esta com apenas oito dá a impressão que a fonte secou.
Por exemplo, Ice e Pop Squad apresentam um mundo interessante, mas um enredo clichê. Não há surpresas, reflexões e as histórias acabam se tornando esquecíveis, seja a trama sobre irmãos divididos por alterações genéticas a um policial especializado em impedir que crianças cresçam em um mundo que descobriu como impedir a morte. Já The Tall Grass e Snow In Desert apresentam bons personagens, mas soam mais como ato 1 de um longa-metragem do que uma história curta que baste por si só. O mesmo ocorre com Life Hutch, que tem Michael B. Jordan a frente. Ruins.
A série é inaugurada pela divertida Automated Customer Service, enredo despretensioso. Dá vontade de assistir o resto, mas infelizmente a trama de um “aspirabô” que fica enlouquecido é bem melhor do que quase tudo que vem depois. Resta esperar que um volume 3 seja melhor.
Nota: 5
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