Driftmark, sétimo episódio de House of The Dragon, manteve o ritmo ascendente da série da HBO e trouxe um final surpreendente para um personagem superando A Dança dos Dragões. Não é fácil fazer algo melhor que George Martin, mas pelo menos com um dos heróis da série a produção conseguiu e, de quebra, confirma Rhaenyra (Emma D’Arcy) como a quebradora de tabus enquanto sua ta-ta-taraneta Daenerys era a quebradora de correntes.
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O episódio começa com a Casa Velaryon lamentando a perda da sua amada filha Laena. Como não há muito tempo para o luto, tudo piora quando Aemon Targaryen consegue reclamar Vhagar, dragão da princesa Velaryon que morreu, para si e devolvendo as ofensas que sofreu dos filhos de Rhaenyra. O desenrolar da confusão deixa claro que é impossível a paz entre a família Hightower e a herdeira do trono. No meio disso tudo, Laenor Velaryon se desculpa pela sua omissão, fraqueza e até pela sua sexualidade. Afinal, o fato de não conseguir gerar filhos com suas feições torna tudo mais difícil para o casal Velaryon-Targaryen.
Atenção para spoilers depois da imagem.
Em A Dança dos Dragões, livro no qual se baseia House of The Dragon, Laenor tem um final trágico, assassinado pelo seu amante a mando de Daemon Targaryen. A série reprisou este desfecho, mas com um ponto de virada. O personagem apenas simula seu assassinato e foge com Sor Qarl para viver longe da sua família e de suas obrigações, podendo ser quem é. Um destino bonito e muito melhor que o dos livros, especialmente considerando que caso se respeitasse na íntegra veríamos o único personagem negro e gay da série assassinado.
A saída também deixa o caminho livre para a esperada união entre tio e sobrinha. Rhaenira e Daemon, finalmente, selam seu pacto e prometem irem juntos até o fim. Será que vão conseguir?
E você, o que achou do desfecho do personagem?
Nota: 10