Martha, porém, parece estar em busca do irmão e de alguma coisa que não se recorda...
Martha, porém, parece estar em busca do irmão e de alguma coisa que não se recorda...

Explicando o final de 1899

Não entendeu como acaba a produção da dupla de Dark? A gente explica

Se quer ler uma resenha sem spoilers sobre 1899, clique aqui. Se já assistiu a série mas ficou confuso com o final explicamos tudo abaixo.

A série 1899 começa com  o navio Cérberos parte em direção a América carregando passageiros que parecem estar tentando esconder ou escapar de algum problema que deixaram na Europa com a exceção de Martha (Emily Beecham), que está a procura do irmão desaparecido. Quando a embarcação reencontra por caso o Prometheus, navio desaparecido há quatro meses, divergências entre o capitão Eik (Andreas Pietschmann), a tripulação e os passageiros começam a crescer enquanto misteriosas mortes acometem a todos.

A medida que os episódios evoluem descobrimos que tudo é uma simulação – possivelmente gerada por computador – que apenas usa o navio como uma realidade para a mente de pessoas que possuíram as memórias apagadas ou com falsas lembranças implantadas. Se você já viu Matrix ou A Origem sabem do que estamos falando. =)

Caso contrário, a alegoria da caverna de Platão, citada na série, ajuda a entender. Basicamente, se pessoas crescessem e vivessem numa caverna olhando apenas para uma parede por onde vissem as sombras do mundo exterior, pensariam que aquela parede era toda realidade. A Turma da Mônica possui uma história de Piteco que explica o conceito didaticamente.

Durante todo o tempo da série, é difícil imaginar como fazer uma simulação com mentes humanas sem um cenário futurista. Por diversas vezes, a série entrega uma tecnologia estranha como o “controle remoto” com anéis que os personagens usam e computadores que lembram o dos anos 60.

Quando finalmente 1899 se encaminha para o final descobrimos a verdade: eles estão no ano de 2099. Ou seja, cerca de 200 anos do ano-título e dentro de uma nave espacial denominada Prometheus. Ou seja, exatamente o mesmo nome da embarcação da realidade virtual. Ao se dar conta de onde está, Martha (Emily Beecham) percebe que os corpos de outros passageiros e tripulantes está na mesma sala e pega um cartão com a frase “que seu café te acorde antes da realidade”, o que parece ser uma espécie de código para ajuda-la a reconhecer a realidade.

É quando seu irmão começa a conversar com ela pelo computador em uma transmissão de chat que lembra a dos anos 90, sugerindo que a distância interestelar interfere em videochamadas ou contatos do gênero. “Bem vindo à realidade”. Apesar de todo essa cena que parece um clímax, ainda não é possível garantir que Martha, de fato, chegou ao mundo real.

Afinal, o fato da nave ter o mesmo nome da embarcação em que estava – e que seria apenas mais uma de várias simulações construídas – pode indicar que ela está em uma simulação dentro de uma simulação. Desta forma, teremos que esperar a próxima temporada para termos certeza.

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