‘Era Uma Vez Um Sonho’: enredo edificante para Glenn Close

História baseada em fatos reais dirigida por Ron Howard (Uma Mente Brilhante) é um filme para atriz brilhar

Era Uma Vez Um Sonho (Hillbilly Elegy) junta dois elementos constantes nos indicados ao Oscars 2021: o baseado em fatos reais e um enredo para uma atriz brilhante brilhar. Tudo em uma história edificante, feita para sairmos do cinema com lágrimas nos olhos.

++ Os Sete de Chicago e o ‘baseado em fatos reais’

A família de J.D. Vance (Gabriel Basso) é composta por Bev, uma mãe com problemas com drogas (Amy Adams), sua irmã Lindsay (Haley Bennet) e a sua vó (Glenn Close). A partir da morte do avô, os problemas com Bev explodem e a família precisa tomar decisões para cuidar do futuro do seu próprio futuro.

Gabriel Basso tem uma interpretação competente no seu tempo de tela embora seja Owen Asztalos que chama mais atenção na versão adolescente do mesmo personagem. Amy Adams foi esquecida pela academia talvez pela atuação fulgurante de Glenn Close, sua colega de cena. Ela consegue imitar a personagem-da-vida-real de forma impressionante além de dar as melhores cenas do filme.

Apesar de tanta emoção, Era Uma Vez Um Sonho tem pouca ação e, no lugar, muito dramalhão, quase como um capítulo de novela mexicana. Tudo dá errado com alguma frequência para valorizar a inevitável (e previsível) virada final do personagem. Se você gosta de filmes edificantes, assista. Caso contrário, preste bastante atenção na aula da rainha Glenn, que quase faz o filme valer a pena e é uma grande candidata ao Oscar de melhor atriz coadjuvante.

Nota: 6.5

Confira o trailer:

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